Flor rara.




A flor mais rara, o Amor - Osho

"O amor é uma flor rara



O amor é uma flor rara. Ele só acontece às vezes. Milhões e milhões de pessoas vivem na falsa atitude de que amam. Elas acreditam que amam, mas isso é só uma crença.

O amor é uma flor rara. 
Às vezes ele acontece. É raro porque só pode acontecer quando não existe medo, nunca antes disso.
Isso significa que o amor só pode acontecer a uma pessoa profundamente espiritualizada, religiosa.
O sexo é possível para todos. A familiaridade é possível para todos. Não o amor.
Quando você não tem medo, não há o que esconder; então você pode se abrir, pode pôr abaixo todas as fronteiras. E então pode convidar o outro a tocar a sua essência. 

E, lembre-se, se você deixa que alguém o toque profundamente, o outro também deixará que você o toque, pois, quando deixa que alguém o toque, você inspira confiança. 
Quando você não tem medo, o medo da outra pessoa também desaparece. 
No amor de vocês, o medo está sempre presente. O marido teme a mulher, a mulher teme o marido. As pessoas que se amam sempre têm medo uma da outra. Então não é amor. É só um arranjo entre duas pessoas medrosas, que dependem uma da outra, brigam, exploram-se, manipulam, controlam, dominam, possuem uma a outra — mas não é amor.
Se você conseguir deixar que o amor aconteça, não precisará de prece, não 
precisará de meditação, não precisará de igreja nenhuma, de templo nenhum.
Se amar, você pode se esquecer completamente de tudo, porque, por meio do amor, tudo terá acontecido a você: meditação, prece, Deus, tudo terá acontecido a você.
É isso que Jesus quis dizer quando falou que Deus é amor. 
Mas o amor é difícil. O medo tem que ser superado. E é isto que é estranho, vocês têm tanto medo e, ao mesmo tempo, não têm nada a perder."

Osho em Coragem: O Prazer de Viver Perigosamente
Interior...



"Apenas sente-se debaixo de uma árvore. A brisa está soprando e as folhas da árvore estão farfalhando. O vento lhe toca, se move ao seu redor, e passa. Mas não o deixe somente passar por você; deixe-o mover-se para dentro de você e passar através de você.
Basta fechar seus olhos, e enquanto o vento estiver passando através da árvore provocando um farfalhar das folhas, sinta que você também é como uma árvore, aberto, e o vento está soprando através de você – não pelo seu lado, mas direto através de você. 
O farfalhar da árvore penetrará em você, e você sentirá que o ar está passando por cada poro de seu corpo. Está realmente passando através de você. Isso não é só imaginação, é um fato – você esqueceu. 
Você não está só respirando pelo nariz, você está respirando através do corpo todo – por cada poro dele, por milhões de poros. 

Se lhe for permitido respirar através do nariz, mas todos os poros de seu corpo estiverem fechados, você irá morrer dentro de três horas. Você não pode ficar vivo respirando somente pelo nariz.
Cada célula de seu corpo é um organismo vivo, e cada célula está respirando. O ar está realmente passando através de você, mas você perdeu o contato. Portanto, sente-se sob uma árvore e sinta. 
No princípio irá parecer imaginação, mas logo se tornará uma realidade. É uma realidade – que o ar está passando através de você. Então se sente sob o sol nascente, e não somente sinta que os raios do sol estão lhe tocando, mas que eles estão penetrando em você e passando através de você, assim você fica sensivel, você começa a sentir-se aberto. 
O ego é a barreira. Quando você sente que você é, você é tanto que nada pode lhe penetrar. Você está preenchido com seu próprio ser. Quando você não é, então tudo pode passar através de você. Você se tornou tão vasto que mesmo o divino pode passar através de você. 

Toda a existência agora está pronta para passar através de você, porque você está preparado. Assim toda a arte da religião é como não ser, como se dissolver, como se render, como se tornar um espaço aberto." 



Osho em Livro dos Segredos



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Que dos céus caiam chuvas de bençãos sobre ti,
que possas senti-las nas palmas da mão e conserva-las no
coração.

Grata por sua visita!

Nadja Feitosa

O Livro


                                        Livro do Tesouro 
Quando Deus comunicou o sopro puro da  vida ao corpo de Adão, que era apenas 
terra e água, não quis que as hostes de anjos soubessem e nem mesmo suspeitassem disso. 
Disse-lhes, portanto: 
“Prosternai-vos diante de Adão, ó Espíritos Celestiais!” 
Todos se prosternaram até o chão, e,  enquanto se achavam inclinados, Deus 
comunicou o sopro da vida a Adão, e nenhum deles teve conhecimento do segredo que Deus 
desejava ocultar. Isto é, nenhum senão Iblis,  que disse a si mesmo: “Ninguém me verá 
dobrar o joelho. Ainda que a cabeça me caia do corpo, isso não será tão mau quanto fazer o 
que Deus quer. Sei muito bem que não se trata apenas de Adão estar ou não estar na terra, e, 
por conseguinte”, não pretendo inclinar a cabeça e deixar de presenciar o segredo”. Assim, 
em vez de prostrar-se, Iblis ficou atento e viu o segredo. Mas Deus disse: 65
“Ó tu, que estavas espreitando, roubaste-me o segredo e, por isso, provocar-te-ei a 
morte, pois não quero que nenhum outro ser o conheça. Quando um rei da terra esconde um 
tesouro, mata a pessoa que o viu escondendo. Tu és essa pessoa”. 
“Senhor”, acudiu Iblis, “concedei-me uma trégua, pois sou vosso servo; e dizei-me: 
como poderei expiar meu pecado?” 
“Visto que ma pedes”, anunciou Deus, “conceder-te-ei  uma trégua; apesar disso, a 
partir deste momento pôr-te-ei no pescoço o colar da maldição e impor-te-ei o nome de 
mentiroso e caluniador para que toda gente se acautele de ti até o dia da ressurreição.” 
Disse Iblis: 
“Que posso temer da vossa maldição desde que esse puro tesouro se manifestou para 
mim? Assim como vem de vós a maldição, assim também vem a misericórdia. Onde há o 
veneno há também o antídoto. Amaldiçoais algumas criaturas e abençoais outras. Agora que 
delinqúi sou a criatura da vossa maldição”. 
Se não podes descobrir e entender o segredo de que falo, não é por ele não existir, 
senão por não procurares direito. Se fazes distinção entre as coisas que vêm de Deus, não és 
um homem no caminho do espírito. Se te consideras honrado pelo diamante e humilhado 
pela pedra, Deus não está contigo. Nota bem, não deves desamar o diamante e detestar a 
pedra, pois ambos vêm de Deus. É melhor que tua amante, num momento de exaltação, te 
atire uma pedra do que uma mulher atirar-te uma jóia. 
No caminho do aperfeiçoamento de si mesmo, o homem não deve perder tempo nem 
por um instante. Se ele cessar, por um  átimo sequer, de trabalhar pelo próprio 
aperfeiçoamento, ficará para trás. 
Extrato de “Ganj-Nama”,
   de Osman Amru                   

Jesus e o cântaro de água 

Jesus bebeu da água de um límpido regato, cujo gosto era mais agradável que o do 

orvalho da rosa. Um dos seus companheiros encheu um cântaro com a mesma água, e eles 

se puseram de novo a caminho. Mais adiante, sentindo sede, Jesus tomou um gole da água 

do cântaro, mas ela lhe soube mal; detendo-se, espantado, rezou: 

“Ó Deus, a água do regato e a água do cântaro são a mesma. Dizei-me por que uma é 

mais doce do que o mel e a outra é tão amarga”. 

Falando, então, disse o cântaro a Jesus: 

“Estou muito velho e já fui modelado mais de mil vezes debaixo do firmamento das 

nove cúpulas — às vezes como vaso, às vezes como cântaro, às vezes como jarro. Fosse 

qual fosse a forma que assumia, eu sempre tinha comigo o travo da morte. Sou feito de 

modo que a água que carrego compartilha sempre desse amargor”. 

Ó homem imprudente! Procura entender o sentido do cântaro. Forceja por desvendar 

o mistério antes que a vida te seja arrebatada. Se, enquanto vivo, não lograres encontrar-te, 

conhecer-te, como compreenderás o segredo da tua existência ao morrer? Participas da vida 

do homem e, no entanto, não passas de um pseudo-homem. 

Sócrates e seus discípulos 

Quando Sócrates se achava prestes a morrer, disse-lhe um dos discípulos: 

“Mestre, depois que vos tivermos lavado e amortalhado, onde desejais ser 

enterrado?’ 

Sócrates respondeu: 

“Se me encontrares, querido discípulo, enterra-me onde quiseres, e boa noite! Se em 

minha longa vida não consegui encontrar-me, como me encontrareis depois que eu estiver 

morto? Vivi de tal maneira que, neste momento, só sei que o menor dos fios de cabelo do 

conhecimento de mim mesmo não é evidente”. 


O guerreiro muçulmano e o cruzado cristão 

Um muçulmano e um cristão estavam lutando quando chegou o momento, para o
muçulmano, de fazer suas orações, de sorte que ele, orgulhoso, pediu ao cristão que lhe
concedesse uma trégua. O cruzado concordou, e o muçulmano, afastando-se, fez suas
orações. Quando voltou, reiniciou-se o combate com. renovado vigor. Pouco depois, por seu
turno, o cruzado solicitou uma pausa para poder dizer as suas preces. Sendo-lhe atendido o
pedido, ele também se afastou e, escolhendo um local apropriado, prosternou-se no pó
diante do seu ídolo. Quando o muçulmano viu o adversário de cabeça baixa, disse a sós
consigo: “Esta é a minha oportunidade de lograr a vitória”, e veio-lhe a idéia de golpeá-lo à
traição. Mas uma voz interior recriminou-o: “Ó homem desleal, que pretendes trair o teu
compromisso, é assim que manténs a tua palavra? O descrente não sacou da espada contra ti
quando lhe pediste uma trégua. Não te lembras das palavras do Corão: ‘Cumpre fielmente
tuas promessas’? Visto que um infiel foi generoso contigo, não te mostres inferior a ele. Ele
agiu bem, queres agir mal. Faze-lhe o que ele te fez. Serás tu, muçulmano, indigno de
confiança?” Conteve-se o muçulmano. Torturado pelo remorso, viu-se banhado em lágrimas
da cabeça aos pés. Quando o cruzado deu tento do seu pranto, perguntou-lhe a razão dele.
“Uma voz celestial”, explicou o muçulmano, “censurou-me por não ter sido leal
contigo. Vês-me neste estado porque fui vencido pela tua generosidade.”
Ouvindo-o, o cristão despediu um grande grito e disse:
“Já que Deus pode mostrar-se favorável a mim, seu inimigo declarado, e censurar seu
amigo por deslealdade, como poderei persistir na infidelidade? Expõe-me os teus princípios
para que eu possa abraçar a verdadeira fé e, lançando de mim o politeísmo, adotar novos  preceitos.


Palavras de Deus a Davi 
Do Alto disse Deus a Davi: 
“Dize a meus servos: ‘Ó punhado de terra! Se eu não tivesse o céu para dar como 
recompensa e o inferno para dar como castigo, pensaríeis alguma vez em mim? Se não 
existissem a luz nem o  fogo, pensaríeis alguma vez em  mim? Mas visto que mereço o 
respeito supremo, deveis adorar-me com esperança e sem medo; e, no entanto, se nunca 
fôsseis sustentado pela esperança ou pelo medo, pensaríeis alguma vez em mim? Visto que 
sou o vosso Senhor, deveis adorar-me desde as profundezas do coração.
 Rejeitai tudo o que 
não for eu, reduzi a cinzas esse tudo e atirai as cinzas ao vento da excelência’”. 


Palavras de Deus a Davi 
O Criador do Mundo falou a Davi por trás do véu do mistério. 
“Tudo o que existe, bom ou mau, visível ou invisível, móvel ou imóvel, será apenas 
um substituto se não for eu mesmo, para quem não acharás substituto nem igual. Visto que 
nada pode tomar-me o lugar, não te separes de mim. Sou-te- necessário, dependes de mim. 
Por conseguinte, não desejo o que se te oferece se não for de mim.” 


A oração de Rab’Iah 
“Ó Deus, que conheces o segredo de todas as coisas, realiza os desejos mundanos dos 
meus inimigos e concede aos meus amigos a eternidade da vida futura! Mas, quanto a mim, 
estou livre de ambos. Ainda que eu possuísse este mundo presente ou o do futuro, estimá-loia pouco em comparação com o estar perto de ti. Só preciso de ti. Se eu voltasse os olhos 
para os dois mundos, ou desejasse alguma coisa além deste, não seria mais que um 
descrente.” 

O segundo vale ou o Vale do Amor 
A Poupa continuou: 
“O vale seguinte é o Vale do Amor. Para entrar nele é mister ser fogo flamejante — 
como o direi? O próprio homem precisa ser fogo. O rosto do amante há de estar inflamado, 
ardente e impetuoso como o fogo. O verdadeiro amor não conhece reflexões tardias; com o 
amor, o bem e o mal deixam de existir. 
“Mas quanto a vós, negligentes e descuidados, este discurso não vos dirá nada, 
vossos dentes nem sequer o tocarão. Uma pessoa leal arrisca o dinheiro que tem à mão, 
arrisca a própria cabeça para estar unida ao amigo. Outras se contentam em prometer o que 
farão por ti amanhã. Se aquele que enveredar por este caminho não se empenhar total e 
completamente, nunca se livrará da tristeza  e da melancolia que o acabrunham. Enquanto 
não atinge a meta, o falcão mostra-se agitado e aflito. 
Se for arremessado à praia pelas 
ondas, o peixe lutará por retornar à água. 
“Neste vale, o amor é representado pelo fogo, e a razão, pela fumaça. Quando chega 
o amor, a razão desaparece. A razão não pode viver com a loucura do amor; o amor não tem 
nada que ver com a razão humana. Se possuíres a visão interior, os átomos do mundo visível 
ser-te-ão manifestados. 
Mas se vires as coisas com os olhos da razão comum, jamais compreenderás quão 
necessário é amar. Só o homem posto à prova e livre pode senti-lo. Quem empreende esta 
jornada deveria ter mil corações para poder sacrificar um a cada momento.” 

Yussuf Hamdani 
Yussuf Hamdani foi um homem célebre do seu tempo, um vidente, que compreendia 
os segredos dos mundos. Foi ele quem disse: 
“Tudo o que se vê, quer nas alturas quer nas profundezas — cada átomo, na verdade 
—, é outro Jacó pedindo notícias de José, que ele perdeu”. 
No caminho espiritual, tanto o amor quanto a esperança são necessários. Se não os 
tiveres, melhor será que renuncies à busca.  O homem precisa tentar ser paciente. Mas é 
paciente o amante? Sê paciente e forceja, esperançoso, por encontrar alguém que te mostre o 
caminho. Mantém-te dentro de ti mesmo e não deixes a vida exterior capturar-te. 

Extrato de “Ganj-Nama”, o Livro do Tesouro de Osman Amru
Quando Deus comunicou o sopro puro da  vida ao corpo de Adão, que era apenas 
terra e água, não quis que as hostes de anjos soubessem e nem mesmo suspeitassem disso. 
Disse-lhes, portanto: 
“Prosternai-vos diante de Adão, ó Espíritos Celestiais!” 
Todos se prosternaram até o chão, e,  enquanto se achavam inclinados, Deus 
comunicou o sopro da vida a Adão, e nenhum deles teve conhecimento do segredo que Deus 
desejava ocultar. Isto é, nenhum senão Iblis,  que disse a si mesmo: “Ninguém me verá 
dobrar o joelho. Ainda que a cabeça me caia do corpo, isso não será tão mau quanto fazer o 
que Deus quer. Sei muito bem que não se trata apenas de Adão estar ou não estar na terra, e, 
por conseguinte”, não pretendo inclinar a cabeça e deixar de presenciar o segredo”. Assim, 
em vez de prostrar-se, Iblis ficou atento e viu o segredo. Mas Deus disse: 65
“Ó tu, que estavas espreitando, roubaste-me o segredo e, por isso, provocar-te-ei a 
morte, pois não quero que nenhum outro ser o conheça. Quando um rei da terra esconde um 
tesouro, mata a pessoa que o viu escondendo. Tu és essa pessoa”. 
“Senhor”, acudiu Iblis, “concedei-me uma trégua, pois sou vosso servo; e dizei-me: 
como poderei expiar meu pecado?” 
“Visto que ma pedes”, anunciou Deus, “conceder-te-ei  uma trégua; apesar disso, a 
partir deste momento pôr-te-ei no pescoço o colar da maldição e impor-te-ei o nome de 
mentiroso e caluniador para que toda gente se acautele de ti até o dia da ressurreição.” 
Disse Iblis: 
“Que posso temer da vossa maldição desde que esse puro tesouro se manifestou para 
mim? Assim como vem de vós a maldição, assim também vem a misericórdia. Onde há o 
veneno há também o antídoto. Amaldiçoais algumas criaturas e abençoais outras. Agora que 
delinqúi sou a criatura da vossa maldição”. 
Se não podes descobrir e entender o segredo de que falo, não é por ele não existir, 
senão por não procurares direito. Se fazes distinção entre as coisas que vêm de Deus, não és 
um homem no caminho do espírito. Se te consideras honrado pelo diamante e humilhado 
pela pedra, Deus não está contigo. Nota bem, não deves amar o diamante e detestar a 
pedra, pois ambos vêm de Deus. É melhor que tua amante, num momento de exaltação, te 
atire uma pedra do que uma mulher atirar-te uma jóia. 
No caminho do aperfeiçoamento de si mesmo, o homem não deve perder tempo nem 
por um instante. Se ele cessar, por um  átimo sequer, de trabalhar pelo próprio 
aperfeiçoamento, ficará para trás. 
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Que dos céus caiam chuvas de bençãos sobre ti,
que possas senti-las nas palmas da mão e conserva-las no
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Nadja Feitosa   

Sou parte da sua vida

                    Sou como uma borboleta Sou Parte da Sua Vida



      
UM CICLO DE VIDA DE MISTÉRIO E MARAVILHA 
É impossível olhar para uma lagarta que se transforma numa borboleta e não perguntar "como?". A sua metamorfose, o seu ciclo de vida... Como é que isso acontece? Esta extraordinária e espantosa transformação? Num inseto metamórfico, aquilo que existe são dois planos corporais. Primeiro, ele tem de formar um corpo funcional e, em seguida, terá de mudar de funcionamento e assumir a forma de um novo corpo. 
Fico impressionada com o desenvolvimento, quando passa de ovo a lagarta. Porque se trata de um processo tão intrincado. Mas, depois, o inseto entra na fase de crisálida e terá de acertar, mais uma vez. Então, é como se fosse o problema ao quadrado. 
DENTRO DA CRISÁLIDA,
A MORTE É O CAMINHO PARA A VIDA 
O inseto tem de se livrar ou digerir os tecidos da lagarta; eles não servirão para o adulto. Na verdade, as próprias células desaparecem, sendo de seguida os seus componentes reciclados e transformados numa espécie de sopa, na qual se basearão as estruturas do adulto. É muito cuidadosamente projetado. O inseto tem de saber onde tudo termina, antes de começar.
UMA TRANSFORMAÇÃO MILAGROSA 
É como se fosse um organismo diferente; as transições têm de realizar-se no coração; as transições têm de realizar-se nas antenas; as transições têm de realizar-se nos órgãos reprodutivos. As pernas do adulto terão de ser recriadas, as antenas, os olhos; tem de se alterar a forma do cérebro e as ligações entre as antenas e os olhos, o intestino tem de ser remodelado, de forma a passar de digerir matéria vegetal para a ingestão do néctar.
Começa-se a vislumbrar a profundidade do problema... Então, para a evolução ter criado este tipo de transformação, gradualmente, teria sido necessário um milagre.
Paul Nelson - Filósofo de Biologia - Universidade de Biola
Quando observamos certos efeitos na natureza, é responsabilidade do investigador encontrar as causas que expliquem os efeitos. Se observasse um dispositivo mecânico com a sofisticação das borboletas, você não hesitaria nem por um instante em atribuí-lo a algum tipo de inteligência.
Porque a borboleta é tão mais sofisticada, que está quase além da nossa compreensão, em qualquer coisa que nós possamos fazer... O planeamento, a visão, a arte, a engenharia... Se processar todas as provas reveladas através da metamorfose e depois se questionar, com base na sua própria experiência, que tipo de causa poderia obter estes resultados… Acho que a única resposta razoável é a de uma inteligência que transcende o mundo natural                

Se abrir um trabalho de um lepidopterologista, alguém que estuda as borboletas, algures nesses escritos encontrará a língua do espanto. Cada uma das 20.000 espécies existentes têm diferentes padrões de cores e cada uma delas tem diferentes formas de asas. A diversidade é simplesmente tão magnífica. 
Ao observar uma borboleta,
 ao descrever aquilo que estamos a observar,
 que não  é possível traduzi-lo em palavras.
 Isso é biologia, mas é também magia. 



Música : Proteção às Borboletas

Artista: Benito Di Paula


        

Eu sou como a borboleta

Tudo o que eu penso é liberdade

Não quero ser maltradado,

nem exportado desse meu chão

Minhas asas, minhas armas, 

não servem para me defender

As cores da natureza pedem 

ajuda pra eu sobreviver

Você que me vê voando

Como a paz de uma criança

Você sabe a minha idade

Eu sou sua esperança

A ordem da humanidade

não deve ser destruída

quando eu voar me proteja

sou parte da sua vida

Eu sou como a borboleta...
Não haverão borboletas
se a vida não passar por longas
e silenciosas metamorfoses."
Rubem Alves

   
Não existe outro animal que passe por uma metamorfose tão intensa e completa.
Este poder de autotransformação é a energia de cura da borboleta dentro da visão xamânica.
Mas a borboleta também nos traz outras energias, como as de liberdade, de beleza e de auto-estima.
Todos os estágios pelos quais passa a borboleta - o ovo, a larva, o casulo e o nascimento como borboleta - são estágios que simbolizam o processo evolutivo da alma humana.
Quando a larva penetra em seu casulo escuro, ela representa o processo de autoconhecimento que se dá conosco quando penetramos profundamente em nosso interior.
A partir do verdadeiro contato com o nosso íntimo podemos perceber nossas riquezas e beleza pessoal, provenientes de nossa essência, que independe das cobranças e dos padrões do mundo externo.
A partir de nossos mistérios aprendemos que podemos criar coisas belas. Isto nos dá um sentimento inato de liberdade e auto-estima.




Nossa alma está sempre passando pelos estágios da borboleta, repetidamente, numa espiral ascendente dentro do caminho evolutivo, atingindo uma oitava acima quando o ciclo é completado.
Infelizmente a fragilidade destes lindos seres em relação à devastação do meio-ambiente é grande.
Tão fortes dentro de seus processos de metamorfose, são presas fáceis da arrogância e ganância do ser humano e da destruição da natureza, gerada por ele.
Em Papua - Nova Guiné, um explorador dinamarquês descobriu na década de quarenta uma nova espécie de borboleta denominada Rainha Alexandra.
Preferindo a noite, de tamanho maior que o normal e sendo os machos bem coloridos, esta espécie já está em extinção, vítima da "civilização".
Salve as borboletas! Salve!
Anna Leão


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Nadja Feitosa